quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Tropa de Choque desentoca fascistas encapuzados da Reitoria da USP


Por Pedro Rocha, no Estadão Online. Comento em seguida:
Teve início às 5h10 desta manhã de terça-feira, 8, a ação de reintegração de posse do prédio da reitoria da USP, ocupado desde a madrugada do último dia 2 por dezenas de estudantes que exigem o fim da presença da Polícia Militar dentro do campus, localizado na zona oeste de São Paulo.
São dois helicópteros Águia sobrevoando a região e 400 policiais da Tropa de Choque no local. Munidos de cacetetes, escudos e armas com balas de borracha, arrombaram um portão que dá acesso ao prédio e foram de encontro aos estudantes. Bombeiros também foram acionados para intervir caso haja necessidade de socorro a eventuais feridos.

O prédio, de seis andares, foi cercado por completo. Às 5h25, boa parte do estudantes já havia sido retirada pacificamente. Um grupo de estudantes realiza protesto, com palavras de ordem contra a ção da PM, em frente ao prédio. Dois estudantes tentaram furar o bloqueio feito pelos PMs. Um deles foi detido.
Cerca de 60 estudantes, até as 6h10, ainda estavam dentro do prédio, tomado pela PM, e devem ser encaminhados para a delegacia. O efetivo empregado pela corporação, segundo o comando no local, foi necessário para garantir a integridade física de todos.
“Esse efetivo foi deslocado para a universidade justamente para que tudo ocorresse pacificamente. Um grupo de estudantes será encaminhado ao Distrito Policial”, afirmou a coronel Maria Aparecida de Carvalho.
ComentoEntendo que a proposta feita pelos representantes da Reitoria, segundo a qual os marginais encapuzados não seriam punidos ou processados, valia para o caso da desocupação pacífica. Já me parecia absurda — não cabe à direção da universidade conceder anistia, não é mesmo? Com a necessidade da intervenção da força policial, parece-me evidente que aquilo não vale mais.
Consta que 66 foram detidos. Para esses vagabundos, nada menos do que a Justiça. Há imagens da bandidagem da USP que lembram a fuga dos traficantes da Vila Cruzeiro para o Morro do Alemão.
Por Reinaldo Azevedo - Veja Online

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